Solos
Solo, não é apenas um lugar pra se pisar
Praticamente
todas as formas de vida existem na interface do ar com a
água ou com o solo.
Há
cerca de trinta mil anos, os homens primitivos viam o solo
apenas como algo existente sob a superfície da Terra,
visto como algo que se confundia com o restante da crosta
terrestre e pensado como fixo e imutável.
Atualmente
apresenta-se um conhecimento natural, simples e prático,
surgindo subdivisões e especializações
que visam soluções de problemas.
Vem
se tornando tão importante e ao mesmo tempo preocupante,
ganhando até uma data comemorativa, o Dia do Solo,
03 de Maio, com o objetivo de despertar em cada um de nós
pensamentos e ações simples do nosso cotidiano
que possam contribuir para melhorar a qualidade do nosso
meio ambiente. Outra data, 15 abril, marca o Dia Nacional
da Conservação do Solo, com um homenageado,
Hugh Hammond Bennett, considerado o pai da conservação
dos solos nos Estados Unidos, primeiro responsável
pelo Serviço de Conservação de Solos
daquele país.
Composição:
O solo
é o resultado da junção de partículas
de minerais, alteração biológica das
rochas e organismos mortos que entram em decomposição,
tornando-se matéria orgânica. Sua formação
é controlada por cinco principais fatores, incluindo
clima, organismos, material de origem, relevo e idade da
superfície do terreno.
Numa
visão ecológica, o solo além de suportar
os ecossistemas, possui vida própria. Nele ocorrem
diversas atividades e relações necessárias
à vida, ocorrendo de forma oculta, o que leva a esconder
as degradações produzidas. Mas não
se pode esquecer que deste solo, dependem a integridade
dos biomas, o habitat dos animais e toda a forma de vida
do planeta.
Nele
existem camadas formadas por vários elementos, mas
não é idêntico em todos os lugares.
Basta observar que cada região do país produz
determinados alimentos em vez de outros. Isto ocorre porque
cada tipo de solo é adequado para a sobrevivência
de determinadas plantas e impróprio para outras.