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Trabalhos de Recuperação de Áreas Degradadas

Alterações nas características químicas do solo de uma área degradada em recuperação (MELO, 1994). O trabalho experimental foi realizado em três ciclos de plantio em áreas de empréstimo de solo da ITAIPU BINACIONAL, no município de Foz do Iguaçu, PR. Nestas áreas foi retirada toda vegetação e a camada superficial do solo, originalmente classificado como um Latossolo Roxo de textura argilosa (LR). Com objetivo de recuperar o solo, com vistas a posterior reintrodução da flora regional, reintegrar a área à paisagem dominante da região e promover o controle dos processos de degradação, foi avaliada a adubação verde com espécies forrageiras de inverno e verão em associação com níveis de adubação química (NPK) sobre as características químicas do solo. Concluiu-se que as espécies forrageiras associadas à adubação química promovem efeitos positivos na melhoria das características químicas e físicas do solo, e que, aplicadas medidas de manejo com tecnologia racional, é possível a recuperação destas áreas, com sua utilização produtiva e econômica.

Reflorestamento, com espécies nativas, de áreas degradadas e em recuperação da ITAIPU BINACIONAL, no município de Foz do Iguaçu, PR (KELLER, 1994)

O presente trabalho teve como objetivo recuperar áreas degradadas por meio da implantação de espécies florestais nativas, propiciando recuperação e proteção do solo, além da recomposição da paisagem. Após o preparo do solo (gradagem, calcareação, adubação química e orgânica), foram introduzidas aveia-preta (Avena strigosa) e tremoço (Lupinus sp) para fazer cobertura do solo e futura incorporação ao mesmo. Foram utilizadas 16 espécies arbóreas nativas: açoita-cavalo, angico-guarucaia, angico-vermelho, aroeira-preta, aroeira-vermelha, figueira, canafístula, guajuvira, ipê-branco, ipê-roxo, ingá-graúdo, louro-pardo, rabo-de-bugio, sapuvão, tarumã, timburi, sendo plantadas 150 mudas de cada espécie, com espaçamento 3 x 2 m, numa área de 2 hectares.

Arborização de rodovias

A implantação de bosques de essências nativas na Rodovia SP-255, num trecho de aproximadamente 18 km, no município de Avaré – SP, foi desenvolvida pelo Instituto Florestal de São Paulo e o DER – Departamento de Estradas e Rodagem. O projeto visa não apenas a conservação e o embelezamento paisagístico das faixas de domínio, mas, sobretudo, a conscientização de escolas de ensino fundamental e médio acerca da importância de se preservar o meio ambiente. A partir dos resultados obtidos, chegou-se às seguintes conclusões: a) o envolvimento voluntário de proprietários adjacentes às faixas de domínio é fundamental ao sucesso do projeto; b) o plantio de mudas por escolares em datas especiais (semana do meio ambiente e dia da árvore) complementa o programa de educação ambiental; c) os bosques devem constituir, num futuro próximo, em banco de sementes para viveiristas e eventuais interessados; d) as espécies mais promissoras são: guapuruvu, paineira, pau-formiga, pau-ferro, cambará, canafístula, bracatinga e tipuana (AOKI, 1994).
Recuperação de uma área ocupada por voçoroca, através de reflorestamento misto (DAVIDE et al, 1994)

Este trabalho foi desenvolvido na região de Lavras/MG e teve como objetivo a eliminação de uma voçoroca de 0,5 ha e sua revegetação com espécies arbóreas e exóticas. O terreno foi reafeiçoado, terraceado, subsolado e sulcado. O espaçamento foi de 3,0 x 1,5 m em sistema de quincônio, com adubação química e orgânica. As espécies foram plantadas nas seguintes proporções: trema (50%); acácia-mangium, bracatinga, capinxingui, gravitinga, cássia-verrugosa, cinamomo, paineira e louro-pardo (40%), ipê-roxo, maçaranduba, óleo-copaíba, ipê-amarelo, óleo-bálsamo e peroba-rosa (10%). A área apresenta-se totalmente coberta, sem sinais de erosão, mostrando que a metodologia aplicada foi eficiente para este caso.
Sistema de plantio adensado para a recomposição de áreas degradadas: nota prévia (Reis et al, 1994)

No Estado do Rio de Janeiro, um dos maiores problemas na recuperação de áreas degradadas tem sido a ocorrência de incêndios provocados pela presença de espécies invasoras de rápido crescimento que queimam no período seco, o que exige maiores gastos com manutenção. Neste projeto foi empregado o sistema de plantio adensado de mudas de espécies arbóreas (3 plantas/m²) para promover a rápida cobertura do solo e inibição do aparecimento de espécies invasoras. As espécies empregadas foram divididas em 2 grupos ecológicos: pioneiras (70%) e não pioneiras (30%).

Aplicação de geoprocessamento para escolha de áreas potenciais para reflorestamento: porção norte do Parque Estadual da Pedra Branca – um exemplo prático (Costa et al, 1994)

O presente estudo é uma proposta metodológica para seleção de áreas potenciais para reflorestamento, levando-se em conta o conjunto de variáveis geográficas (básicas, naturais e antrópicas) e a sua análise integrada através de um tipo de Sistema de Informação Geográfica - SIG - desenvolvido e aprimorado por Xavier da Silva (1992). Tomou-se como área piloto a vertente norte do Parque Estadual da Pedra branca, localizado no Rio de Janeiro, considerada a porção mais desmatada e degradada de toda sua extensão. A aplicabilidade de uma metodologia de geoprocessamento nesse tipo de estudo, veio propiciar um maior rigor e ordenação na escolha das áreas potenciais, tomando como referenciais situações ambientais e interações de variáveis. Da mesma forma, forneceu subsídios analíticos à escolha adequada de técnicas de reflorestamento e espécimes a serem reintroduzidos nesta unidade de conservação.

Enriquecimento de florestas secundárias afetadas por poluição em Cubatão – SP (MENDONÇA et al, 1994)

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Objetivo na recuperação de áreas queimadas

Este trabalho teve por objetivo estabelecer uma metodologia para promover o aumento da biodiversidade de florestas secundárias e verificar se as condições ambientais (qualidade do ar, solo e microclima) existentes na encosta da Serra do Mar, em Cubatão (SP) permitem o restabelecimento de espécies arbóreas pertencentes ao estágio mais avançado de sucessão da Mata Atlântica. Foram selecionadas 35 espécies secundárias, representativas desta formação vegetal. Estas plantas foram introduzidas no sub-bosque de capoeiras com idades aproximadas de 15 anos e altura mínima do dossel de 5 metros. Após um ano de plantio, verificou-se uma taxa de mortalidade de 8%.

Trabalho de recuperação em áreas de empréstimo da ITAIPU BINACIONAL (ZELAZOWSKI, 1992)

Os estudos de viabilidade do projeto hidrelétrico, assim como dos aspectos ambientais, foram iniciados em 1973 pelos consultores do Consórcio Ítalo-Americano IECO-ELC, através de um relatório especial. Baseado neste relatório foi elaborado o Plano Básico de Conservação de Meio Ambiente – IB, em 1975, para a área afetada pelo reservatório. Em 1982, foi aprovado o Plano Diretor da Área do Reservatório, com 21 projetos visando à atenuação dos efeitos ambientais negativos, que substituiu o Plano Básico (ZELAZOWSKI, 1992).

Bruna Gamma
Da Redação

 
 
 
 

 

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