A
implantação de viveiros
Produção de mudas
Um bom
começo: sementes de qualidade
Viveiros florestais são áreas com um conjunto
de benfeitorias e utensílios, em que se empregam técnicas
visando obter o máximo da produção de
mudas. Existem dois tipos de viveiro:
- Viveiro permanente, onde são produzidas mudas de
maneira contínua e por tempo indeterminado, ou para
comercialização; e
- Viveiro temporário, onde as mudas são produzidas
para uma determinada
área e por um período limitado.
No Estado de São Paulo, os viveiros devem ser cadastrados
junto à Coodernadoria de Assistência Técnica
Integral, da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento
- CATI/SAA, e junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
e Recursos Naturais - IBAMA. No final deste manual, consulte
a lista de endereços dessas entidades.
O primeiro passo para que um viveiro florestal possa constituir
um empreendimento de sucesso, é a atenção
especial na escolha das sementes.
A semente é o fator principal no processo de produção
de mudas, já que representa um pequeno custo no valor
final da muda e tem uma importância
fundamental no valor das plantações. Portanto,
um cuidado especial deve ser tomado com a produção
e aquisição de sementes.
As sementes devem ser de boa qualidade genética e fisiológica.
Devem ser
colhidas em bons talhões, representativos da espécie,
com todas as técnicas de beneficiamento e armazenamento.
Para as espécies plantadas em larga escala (Eucalyptus
e Pinus), existem sementes selecionadas no mercado que preenchem
esses requisitos. No caso de espécies nativas usadas
para programas de revegetação, ainda há
pouca disponibilidade de sementes de boa qualidade, principalmente
para as espécies de estágios avançados
de sucessão. Ao escolher as sementes, é recomendável
sempre contar com a assistência técnica das entidades
que se ocupam da produção de sementes, nas diversas
regiões do Estado.
O principal problema é a colheita de sementes das espécies
nativas. Há dificuldade de se colher sementes na floresta
nativa, como seria o ideal. Por isso, é muito comum
o uso de poucos árvores (às vezes uma só),
de arborização urbana e sem origem conhecida,
para a produção de sementes. Isso acarreta problemas
genéticos, que podem afetar o sucesso da futura plantação.
É essencial o cuidado com a produção
e aquisição das sementes, pois, sendo a revegetação
uma ação de médio e longo prazo, o início
do processo deve oferecer uma certa segurança quanto
ao sucesso das futuras plantações.
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