Pode-se descrever que de todos os recursos naturais existentes no planeta, o solo é um dos mais instáveis, quando modificado.

Na maioria das regiões do planeta, a erosão e a desertificação são ameaças perigosas ao ambiente. A erosão do solo estabelece a principal causa do empobrecimento precoce das terras férteis. Os processos erosivos ocorrem de forma moderada em um solo coberto, mas uma vez modificado, para cultivo ou retirada sua vegetação, tem início a erosão.

A erosão constitui a principal causa do empobrecimento precoce das terras produtivas. As enxurradas são originadas das águas que não foram retidas ou infiltradas no solo e que transportam partículas de solo em suspensão e nutrientes necessários às plantas. O arraste dessas partículas presentes no solo se dá pela ação de fatores naturais, além da própria erosão geológica ou normal que tem por finalidade nivelar a superfície terrestre.
A erosão é um processo de desprendimento e arraste acelerado dessas partículas do solo, causado pela água e pelo vento, cuja origem está ligada principalmente ao uso e ocupação indiscriminados das terras pelo homem.

A Desertificação é definida como processo de destruição do potencial produtivo da terra nas regiões de clima árido, semi-árido e seco. Muitas outras situações consideradas como graves problemas de desertificação foram sendo detectadas ao longo do tempo em vários países do mundo.

As causas mais frequentes da desertificação estão associadas ao uso inadequado do solo e da água no desenvolvimento de atividades agropecuárias, na mineração, na irrigação mal planejada e no desmatamento indiscriminado.

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Área preparada para combate as ameaças da erosão e desertificação

Buscando alcançar condições adequadas para o desenvolvimento da planta, ou seja, diminuir os efeitos lesivos da erosão, o aumento da disponibilidade de água e nutrientes e da atividade biológica do solo, deve-se traçar um plano de uso, manejo e conservação do solo, envolvendo o produtor, o técnico, os dirigentes e a comunidade
Para a prevenção eficaz da erosão, deve-se fazer a adoção integrada de várias práticas, pois a aplicação de uma prática isoladamente previne parcialmente o problema.

A conservação do solo melhora o rendimento das culturas e garante um ambiente mais saudável e produtivo, para a atual e as futuras gerações. Tem-se ainda a erosão que se manifesta em virtude dos processos de modificação da crosta terrestre, cujo reconhecimento ocorre com longos períodos de atividade.

O controle da erosão e a conservação do solo devem ocorrer simultaneamente, sendo que a conservação do solo não se limita à simples aplicação de determinado número de práticas. Ela deve compreender um sistema de manejo do solo que assegure a obtenção dos maiores rendimentos possível, com sustentabilidade.

Conclui-se que o processo de recuperação de uma área desertificada é complexo, pois necessita de ações capazes de controlar, prevenir e recuperar as áreas degradadas.